2 – Muitos atores sonham com as emissoras de televisão. No seu caso, esse caminho para a telinha aconteceu sem grandes insistências. E é dela, a ‘insistência’, que quero falar. De forma exagerada, ela pode atrapalhar? Por quê?

Complicado falar dela, da insistência. Devemos persistir, mas também deixar fluir.

3 – Como foi a sensação de estar num estúdio de novelas pela primeira vez?

Lembro até hoje a primeira vez que fui a uma externa de gravação… Foram dois dias para uma sequência de 03 ou 04 cenas da novela “Passione”. Em estúdio foi mágico! Até hoje, quando entro, ainda fico encantado, pois os cenários são feitos com tanto carinho por alguns profissionais, que é impossível não ficar admirando.

4 – Suas participações, apesar de pequenas, sempre tiveram um espaço único, pois a câmera gosta de você. No audiovisual é assim, a câmera também precisa gostar do ator?

Acho que tem um dedinho da minha mestra a atriz e diretora Thais de Campos, Ela sempre falou em seus workshops que devemos nos dedicar e nos entregar a cena, indiferente do tamanho.

5 – Por falar em câmera e ação, o Gilberto tem o lado produtor. Aliás, muita coisa boa aconteceu através de suas mãos. O que difere o ator do produtor?

O ator você cuida da sua personagem, o produtor do todo. Gosto de ambos. Mas em off: “gosto de ficar atrás das câmeras” assistindo meus colegas atuando, e muitas vezes usando as dicas que passei durante o ensaio da cena.