Com 16 anos ele ganhou a primeira gaita, e em apenas dois meses já tocava o Xote Laranjeira, canção gravada pelos Irmãos Bertussi.  Hoje, com 23 anos, PACHECO GAITEIRO encara com naturalidade os bailes levando a música gaúcha por onde passa.

Confira a entrevista realizada com o artista, um jovem que fez da gaita e da tradição um casamento perfeito!

1 – A música gaúcha sempre esteve presente em sua vida, seja pela região em que morava e também pelos familiares. Essa foi a principal influência para que você tocasse gaita?

Sim. Desde criança ouvi música, e sempre fui e sou um apaixonado pela música gaúcha. Porém, segundo minha avó paterna, o falecido marido dela (meu avô), tocava um pouco de gaita e também violão. Eu não cheguei a conhecê-lo, pois quando faleceu meu pai era ainda criança. Mas talvez tenha herdado dele essa veia musical e a paixão pelo instrumento.

2 – A música gaúcha nos remete à lida campeira, os costumes da terra. Quando você a ouve, o que vem à sua cabeça?

Não só quando ouço, mas também quando a canto, a própria musica já diz sobre a minha vida. Me recordo do meu cavalo, meu cachorro, de toda a lida campeira na época que trabalhei em fazenda, de parentes e amigos quando nos encontrávamos nas rodas de mate e tantas outras coisas. Situações simples, mas pra quem já viveu, jamais serão esquecidas.