Com 32 anos de formada e há 6 anos e meio, morando no extremo Sul da Bahia, tenho o prazer de entrevistar Loena Vasconcelos. Médica, com especialização em Pediatria, que ao descobrir sua missão no universo, desistiu de cursar a faculdade de Educação Física para se dedicar a promover a saúde das crianças. 

Quando ninguém falava em ortomolecular, Dra. Loena ou “anjo” Loena, como gosto de chamá-la, já trazia esse conceito mais natural para a cura de nossos pequenos. Hoje , esse anjo, atende em seu consultório, no Hospital Navegantes e no Hospital Luís Eduardo, os nossos pequenos, que já fazem a diferença em nossas vidas e no mundo onde a ESSÊNCIA de cada um deles nos enche de AMOR e nos faz enxergar um mundo melhor. 

K.E. 1: O que te fez mudar de “rumo” , no momento de escolher a sua missão no universo?

1- Minha irmã já estava cursando medicina e resolvi “ver como era”. Assim mesmo, do nada. Nos primeiros anos não vi sentido, mas continuei. Costumo terminar tudo o que começo. Quando fiz pediatria, tudo fez sentido. Nunca mais parei.

K.E. 2: Antes de todos falarem a respeito da cura através da medicina ortomolecular, você já desenvolvia suas teses. Nesse momento onde temos tantos recursos alopáticos, qual o tratamento mais natural que você defende para cuidar ainda melhor de nossas crianças?

2- em 1996 fiz minha especialização em ortomolecular com um dos pioneiros, Dr. Márcio Strada. Depois fiz atualizações visando sempre a pediatria. Procurando adaptar a medicina tradicional com a ortomolecular.

K.E.3: Dra. Loena, percebo que todos os lugares os quais você atuou, foram lugares bem carentes. Em especial no interior de Minas Gerais e Bahia. Quais foram os maiores obstáculos que você precisou superar para colaborar com a saude infantil desses locais? 

3- Trabalhei em vários municípios, tanto os ditos desenvolvidos quanto os carentes. Mas sem dúvida, o mais desafiador foi o Vale do Jequitinhonha.

Onde “tirava leite de pedra” para ter acesso às crianças, diagnosticá- las e tratá-las. Praticamente fiz uma outra  faculdade/especialização.

Temos mesmo realidades MUITO diferentes em nosso país.

K.E.4: O que te trouxe para o Extremo Sul da Bahia? Especificamente para Porto Seguro?

4- Saímos do Rio para poder criar nossa filha como criança. Subindo em árvore, brincando livre, sem perigo, uma vida de “roça”. Assim fomos para o interior de Minas. E, por causa dela, precisávamos voltar às cidades maiores, que ofereciam boas escolas. Mas, não queríamos voltar para o Rio. Porto foi o meio termo. E claro, como bons Niteroienses, voltamos para perto do mar.