Construído com artigos de luxo e proporcionando conforto ao frequentador, inicialmente o restaurante tinha como alvo o público raffinée – como diziam à época – dos navios atracados no porto do Rio e a população de maior renda da antiga capital federal. Em meados da década de 40 ostentava o título de “Restaurante da Tribuna Especial do Hipódromo Brasileiro”, como arrendatário, e nos jornais era chamado de “Sala de Espera da Cidade”. O ambiente era composto com o que havia de melhor para a época: a charutaria, a bonbonnière, as 74 mesas no grande salão, balcões e painéis em mármore italiano, vitrais, um grande espelho de cristal belga e os lustres de cobre. Figuras como o presidente Getúlio Vargas, o prefeito Negrão de Lima e Eurico Gaspar Dutra frequentaram o local, mas principalmente o quadro de artistas da Rádio Nacional do Rio de Janeiro.