Palacio da Aclamação

A configuração atual do Palácio da Aclamação é originária do Palacete dos Moraes, residência de Clara Cesar de Moraes e de sua família. Ainda faz parte da história do Palácio uma outra residência, adquirida anos depois, que foi anexada onde atualmente se encontra a sede do Conselho Estadual de Cultura. O nome dado ao então Palácio refere-se a uma homenagem prestada à República. A “casa dos Moraes” passou por uma reforma que resultou no atual edifício, construído a partir de 1912, no Governo de Seabra. No momento do início da construção do Palácio da Aclamação, o gosto clássico dominava a arquitetura. Isto, casado com o sentido de grandeza de José Joaquim Seabra, resultou na atual feição do imóvel. Incorporou a antiga casa e a ela acresceu não só um corpo central e majestático, mas também uma “ala de atos públicos”, ocupando, para isto, uma parte do antigo Passeio Público. Em 1913 foi realizado um projeto para ampliação do imóvel, representado pelo secretário Arlindo Coelho Fragoso, tendo como inspetor o engenheiro Themístocles de Menezes, sendo concluído em 1917.